Panorama Político | 1 de Novembro de 2024

Foto: Ricardo Stuckert / PR
APÓS RECUPERAÇÃO FÍSICA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PODER EXECUTIVO TEM SEMANA AGITADA PÓS-ELEIÇÃO
Concluída as eleições municipais, no último domingo (27), o presidente Lula, que sofreu uma queda no Palácio da Alvorada, na semana anterior, retornou aos trabalhos de forma definitiva na segunda-feira (28).
Dentre as mais variadas pautas em destaque na esplanada, por parte do Governo Federal, o presidente concentrou seus esforços para emplacar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa estruturar o Sistema Único da Segurança Pública (SUSP). Foi realizada, nesta quinta-feira (31), no Palácio do Planalto, uma reunião para apresentar a minuta da proposta aos governadores. O texto foi proposto pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que também fez parte da calorosa discussão.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi destaque, ao sinalizar a construção de um novo pacote de revisão gastos, que está em análise pelo Governo. A expectativa é que a mudança também seja feita por meio de uma PEC. Entre as mudanças especuladas estão alterações no seguro-desemprego e nas multas do FGTS. O rumor gerou reações por parte do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que afirmou que iria se demitir em caso de mudanças que afetariam programas de sua pasta sem seu consentimento.
Mediante as movimentações, há a expectativa de semanas mais intensas até o término do ano no âmbito do Poder Executivo, principalmente na pauta econômica e na própria composição dos Ministérios, com a pressão para novas indicações, visando firmar novas alianças após as eleições municipais e a aproximação das eleições para as Presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no início do próximo ano.
Com o ápice das eleições legislativas, espera-se que os trabalhos legislativos sejam suspensos nas próximas semanas, com retorno previsto apenas para outubro.
HUGO MOTTA OFICIALIZA CANDIDATURA E SE CONSOLIDA COMO FAVORITO À SUCESSÃO NA CÂMARA
Nesta semana, o Deputado Hugo Motta (REPUBLICANOS/PB) reuniu-se com lideranças importantes da Câmara dos Deputados e sua candidatura, além de oficializada pelo Republicanos, se consolida como favorita para ganhar a disputa.
Uma das lideranças com quem Motta se reuniu foi o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), que após meses de articulação para fortalecer a pré-candidatura do deputado paraibano, oficializou seu apoio e de seu partido.
Oficializaram o apoio a Motta, também, o PL, o PT e o MDB. A entrada do PT e do PL na candidatura traz um impasse para o deputado, visto que ambos os partidos condicionaram seu apoio em troca de uma posição de Motta em relação ao Projeto de Lei da Anistia. O partido de Bolsonaro trabalha pela aprovação da proposta, enquanto o PT tenta evitar que ela seja pautada. Os partidos exigiram, também, posições na Mesa Diretora da Câmara.
Com o posicionamento do PT e MDB, o União Brasil recuou na candidatura de Elmar Nascimento (UNIÃO/BA) e deve anunciar apoio a Motta futuramente.
A situação da candidatura de Antonio Brito (PSD/BA) segue incerta, o PSD é sondado pelo Republicanos para negociar apoio à candidatura de Motta, entretanto, o presidente da sigla, Gilberto Kassab (PSD/SP), declarou manter a candidatura de Brito.
Motta e Lira seguem em negociação para estabelecer uma candidatura de consenso.
Nesse cenário, os partidos que apoiam Motta somam votos suficientes para elegê-lo em primeiro turno, ainda que os outros pré-candidatos decidam se manter na disputa.
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