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Panorama Político | 16 de Maio de 2025

16 de Maio de 2025

Foto: Ricardo Stuckert/PR

EXECUTIVO E LEGISLATIVO CUMPREM AGENDAS INTERNACIONAIS

Em razão de compromissos no exterior, o Congresso Nacional teve uma semana esvaziada de atividades. Enquanto parlamentares ligados ao empresariado participaram da “Brazil Week”, em Nova Iorque. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP), e outros aliados do governo integraram a comitiva presidencial em visita oficial à Rússia e à China.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos/PB), também esteve em Nova Iorque, onde participou do evento anual que reúne autoridades e empresários com o objetivo de atrair investimentos estrangeiros para o Brasil. Em suas falas, abordou temas da agenda econômica nacional, como o recente aumento da taxa de juros anunciado pelo Banco Central, as tarifas comerciais adotadas por Donald Trump nos Estados Unidos e o projeto de isenção do Imposto de Renda.

O senador Ciro Nogueira (PP/PI), que lidera a minoria no Senado, também participou do evento, onde se reuniu com empresários e comentou pautas econômicas. Ganhou destaque, contudo, ao se encontrar com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL/RJ), a quem teria sugerido retorno ao país para disputar o Senado ou a Presidência da República. Eduardo está licenciado do cargo e reside atualmente nos Estados Unidos.

Ainda no Senado, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets ouviu a influenciadora Virgínia Fonseca, em sessão que repercutiu nas redes sociais. Apesar da audiência ter viralizado com trechos selecionados, não houve confronto entre os senadores e a depoente, as perguntas se concentraram no funcionamento e nos contratos das casas de apostas.

Enquanto isso, Alcolumbre compunha a comitiva presidencial na missão oficial à Rússia e à China, que visava firmar acordos comerciais entre os países. O principal acontecimento do compromisso tornou-se a reunião entre Lula e o presidente chinês, Xi Jinping, na qual a primeira-dama, Janja, teria pedido uma intervenção no Tiktok, em resposta ao caso em que uma menina de oito anos morreu no Distrito Federal por inalação de desodorante, supostamente motivada por um vídeo publicado na plataforma.

A fala gerou controvérsias e reacendeu o debate sobre a regulamentação das redes sociais, objeto do PL 2630/2020. O governo tem enfrentado dificuldades para avançar com o projeto no Congresso. A divulgação de uma fala tida como privada causou desconforto no Executivo.

MORTE DE PEPE MUJICA MOBILIZA LIDERANÇAS LATINOAMERICANAS E REPERCUTE NO BRASIL

No cenário regional, o falecimento do ex-presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, mobilizou lideranças latino-americanas. Eleito durante a chamada “onda rosa”, Mujica se destacou internacionalmente pela postura austera e pela defesa de agendas progressistas, como a legalização do aborto e do casamento homoafetivo. Foi também um dos primeiros chefes de Estado da região a criticar publicamente o autoritarismo de Hugo Chávez na Venezuela. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) decretou luto oficial de três dias no Brasil.

A morte de Mujica repercutiu em toda a América Latina e autoridades diversas, do Brasil e de outras nações, prestaram condolências. Lula emendou a missão oficial à China a uma viagem para o Uruguai, e estará presente no funeral do ex-presidente.

OPOSIÇAO SEGUE PRESSIONANDO APÓS CRISE NO INSS, GOVERNO AVALIA TROCA NA SECRETARIA-GERAL

Ainda repercutindo o escândalo de corrupção no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), compareceu ao Senado para prestar esclarecimentos. A audiência, de baixo quórum, tornou-se palco de embate com o senador Sergio Moro (UNIÃO/PR). Questionado sobre a suposta omissão da pasta, o ministro respondeu mencionando que denúncias semelhantes já haviam chegado à Polícia Federal em 2020, quando Moro comandava o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O governo tem tentado associar o esquema à gestão anterior, mas encontra dificuldades para consolidar essa narrativa.

Nos bastidores, avança a articulação para uma nova etapa da reforma ministerial, na qual Lula avalia substituir o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo (PT), pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL/SP).

O presidente visa melhorar a articulação do Executivo com movimentos sociais, no entanto, entidades como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Central de Movimentos Populares (CMP) expressaram preocupação com a troca. Na perspectiva de algumas entidades, a chegada de Boulos poderia fazer com que o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), dada a sua relação com o parlamentar, se encontrasse em uma posição privilegiada. Segundo a imprensa, o presidente esperava oficializar a mudança após retornar do Uruguai. No entanto, a resistência de Macêdo e as reações internas podem adiar a decisão.

Com a nomeação, o PT esperava, também um acordo para as eleições de 2026, tendo procurado o deputado para propor um acordo, no qual ele assumiria a Secretaria e se retiraria da disputa pelo Governo de São Paulo no próximo ano.

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