Panorama Político | 20 de Setembro de 2024

Foto: Ricardo Stuckert / PR
CLIMA HOSTIL EM ELEIÇÕES MUNICIPAIS E BUSCA DE SOLUÇÕES PARA COMBATE ÀS QUEIMADAS MARCAM A SEMANA
Em meio a um recesso informal no Parlamento, os holofotes da política brasileira se voltam para as campanhas municipais.
Em um contexto posterior à eleição mais polarizada da história, em 2022, o escrutínio de 2024 torna-se essencial para definir os rumos conjunturais da República, afetando comportamentos nas esferas legislativa e executiva.
Nesse sentido, a polarização observada na última eleição geral reflete-se no cenário atual, com bem menos extremos, mas com episódios midiáticos expressivos. Destaca-se o caso da disputa pela prefeitura de São Paulo (SP), onde o candidato José Luiz Datena (PSDB) agrediu o candidato Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, após o segundo proferir ofensas pessoais. O episódio ganhou manchetes em todo o país, criando um clima de hostilidade no maior município do Brasil, onde as últimas pesquisas mostram uma disputa acirrada entre os principais candidatos: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB).
Apesar da tensão na capital paulista, em outros centros eleitorais há maior tranquilidade e, em alguns casos, favoritismo claro, como no caso de Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro (RJ) e João Campos (PSB) em Recife (PE). Paralelamente às eleições, as autoridades de Brasília concentraram esforços para discutir soluções de combate às queimadas que assolam os biomas brasileiros.
Na terça-feira (17), os presidentes dos três poderes se reuniram para propor medidas de enfrentamento dos incêndios. Participaram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL); e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG). Também estiveram presentes o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; da Saúde, Nísia Trindade; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta; além do Advogado-Geral da União, Jorge Messias; o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet; o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin; e o vice-presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo Filho.
Já na quinta-feira (19), os governadores dos estados se reuniram com representantes do governo federal, sendo recebidos pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), no Palácio do Planalto.
As discussões resultaram na liberação de R$ 514 milhões em crédito extraordinário para o combate aos incêndios. Além disso, foi anunciada a criação de uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinada à aquisição de viaturas e outros equipamentos de uso dos bombeiros, que serão distribuídas aos estados.
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